Ó mar, o seu perfume
enche-me de esperança
Quando venho te
encontrar,
Sentado estou num cais à
beira mar
Ouvindo o som do vento
que vem anunciar
Que o meu bem está pra
chegar.
O vento que sopra as
velas dos barcos
Que estão em alto mar é o
mesmo que anuncia nesta
Hora que o meu amor
perto já está.
Não sei de onde vem, mais
sei que não é deste lugar,
O vento diz que meu amor
é estrangeiro e que nos teus braços devo lançar-me.
Ó mar, deixarei o vento levar-me
ao encontro do meu bem, que vai fazer-me sonhar, que vai ensinar-me um novo
jeito de amar,
Conhecerei um amor que
em uma só língua não se limitará,
Pois o meu amor é
estrangeiro, ele não é desse lugar,
Mas o sentimento que irá
nascer entre nós será verdadeiro,
Por isso a língua
materna não nos impedirá de nos amar.
Meu querido mar deve-me
neste exato momento abençoar,
Pois acaba de
desembarcar no porto do meu coração aquele que o vento acabara de anunciar,
O amor estrangeiro que
tão distante estava neste exato momento de mãos dadas comigo está.
Ó mar, quero despedir-me
de ti,
O meu amor agora devo
acompanhar,
Grande será o oceano que
irá nos afastar,
Mas, o mesmo vento que
trouxe o meu bem fará com que venhamos novamente nos encontrar.
O vento está soprando as
velas dos barcos que estão sobre o alto mar
E eu sobre as nuvens do
céu estou com meu bem a observar,
Esse mesmo vento que um
dia aí no cais à beira mar venho anunciar
Que o meu amor é
estrangeiro, mim diz que enquanto houver dia e noite,
Sol e mar, sempre iremos
nos amar.
Isso não é conto de
fadas, nem rimas de sertanejos, é um amor estrangeiro gerado no solo
brasileiro.
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