NOGUEIRA,
Nilbo Ribeiro. Projeto Político
Pedagógico (PPP): Guia prático para construção participativa / 1. Ed. – São
Paulo: Érica, 2009.
No
capítulo 6 “Do papel para a prática” Nilbo Ribeiro nogueira, trás uma reflexão
sobre a elaboração do Plano de ação, que é considerado por Ribeiro como uma
ferramenta de planejamento desenvolvida passo a passo de como vamos colocar em
prática o que desejamos no Projeto Político Pedagógico (PPP), pois o mesmo
segundo o autor o plano de ação se referem às regras e as rotinas.
No
plano de ação, sempre é definido em primeira instância o “o quê” que é chamado
de objetivo, que não é necessariamente o mesmo objetivo levantado na construção
da programação. Ainda dentro do plano de ação deve ser definido algumas
estratégias que jamais devem ser confundidas com a mesma palavra que surge no
item da programação que é chamado de políticas e estratégias. Segundo NOGUEIRA
(2009; p.78), é necessário construir um plano de ação para todos os objetivos e
todas as políticas e estratégias levantadas na programação.
Para
NOGUEIRA (2009; p.78), O plano de ação deve ser elaborado de uma forma bem
detalhada, pois o mesmo irá prever o passo-a-passo que irá garantir a mudança
da dimensão do desejo para a dimensão de realização do PPP. Segundo NOGUEIRA no
plano de ação deve constar na sua estrutura: Número de ação; Área (local a ser
acompanhada, investigada); Responsável pelo acompanhamento; Objetivo (o quê?);
Fundamentação (para quê?); Metas (quanto?) e Estratégia (como?). Vale ressaltar
que é a riqueza dos detalhes que irá garantir que o objetivo estabelecido
inicialmente seja alcançado.
Mais
adiante o autor trás uma reflexão sobre a organização e garantia o cronograma
dos planos de ação. Onde o autor revela que o número de planos de ação será
definido, ou seja, terá o mesmo número de objetivos e políticas de estratégias
levantadas a partir das necessidades na programação e que ao depender do
tamanho da escola o número de plano de ação poderá ser muito, necessitando
assim de um calendário com o cronograma que deve ser elaborado pela coordenação
e direção da escola. .
Já
no capítulo 7 “Avaliação do processo”, NOGUEIRA trás uma reflexão sobre a
importância de entender a necessidade de termos mecanismos de avaliação que nos
forneçam um retorno da trajetória e do processo, previamente planejado, com o
intuito de atingir determinados objetivos aqui denominados pelo autor como
Indicador de desempenho, pois o mesmo terá o papel de auxiliar os processos de
avaliação, destacando principalmente os motivos, as causas, os efeitos, as
mudanças de estratégias etc.
É o
indicado de desempenho que consegue amarrar as variáveis dos objetivos, das
metas e das estratégias com um cronograma que irá prevê o período ou a data de
realização, das ações planejadas. O indicador de desempenho é um instrumento
que pode ser desenvolvida pela própria escola com características mais
apropriadas a sua realidade, porém, o mesmo não pode perder o seu conceito
básico como instrumento indicador de desempenho.
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