28 de julho de 2012

Resenha do capítulo 6 e 7 do livro PPP de Nilbo Ribeiro nogueira

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Projeto Político Pedagógico (PPP): Guia prático para construção participativa / 1. Ed. – São Paulo: Érica, 2009.

No capítulo 6 “Do papel para a prática” Nilbo Ribeiro nogueira, trás uma reflexão sobre a elaboração do Plano de ação, que é considerado por Ribeiro como uma ferramenta de planejamento desenvolvida passo a passo de como vamos colocar em prática o que desejamos no Projeto Político Pedagógico (PPP), pois o mesmo segundo o autor o plano de ação se referem às regras e as rotinas.
No plano de ação, sempre é definido em primeira instância o “o quê” que é chamado de objetivo, que não é necessariamente o mesmo objetivo levantado na construção da programação. Ainda dentro do plano de ação deve ser definido algumas estratégias que jamais devem ser confundidas com a mesma palavra que surge no item da programação que é chamado de políticas e estratégias. Segundo NOGUEIRA (2009; p.78), é necessário construir um plano de ação para todos os objetivos e todas as políticas e estratégias levantadas na programação.
Para NOGUEIRA (2009; p.78), O plano de ação deve ser elaborado de uma forma bem detalhada, pois o mesmo irá prever o passo-a-passo que irá garantir a mudança da dimensão do desejo para a dimensão de realização do PPP. Segundo NOGUEIRA no plano de ação deve constar na sua estrutura: Número de ação; Área (local a ser acompanhada, investigada); Responsável pelo acompanhamento; Objetivo (o quê?); Fundamentação (para quê?); Metas (quanto?) e Estratégia (como?). Vale ressaltar que é a riqueza dos detalhes que irá garantir que o objetivo estabelecido inicialmente seja alcançado.
Mais adiante o autor trás uma reflexão sobre a organização e garantia o cronograma dos planos de ação. Onde o autor revela que o número de planos de ação será definido, ou seja, terá o mesmo número de objetivos e políticas de estratégias levantadas a partir das necessidades na programação e que ao depender do tamanho da escola o número de plano de ação poderá ser muito, necessitando assim de um calendário com o cronograma que deve ser elaborado pela coordenação e direção da escola.  .  
Já no capítulo 7 “Avaliação do processo”, NOGUEIRA trás uma reflexão sobre a importância de entender a necessidade de termos mecanismos de avaliação que nos forneçam um retorno da trajetória e do processo, previamente planejado, com o intuito de atingir determinados objetivos aqui denominados pelo autor como Indicador de desempenho, pois o mesmo terá o papel de auxiliar os processos de avaliação, destacando principalmente os motivos, as causas, os efeitos, as mudanças de estratégias etc.
É o indicado de desempenho que consegue amarrar as variáveis dos objetivos, das metas e das estratégias com um cronograma que irá prevê o período ou a data de realização, das ações planejadas. O indicador de desempenho é um instrumento que pode ser desenvolvida pela própria escola com características mais apropriadas a sua realidade, porém, o mesmo não pode perder o seu conceito básico como instrumento indicador de desempenho.

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