ATÉ QUANDO GENTE?
(Cláudio de Aguiar)
A terra negra consome o meu sangue negro
Derramado nos desvaneios de uma sociedade excludente.
Desumana, terra desumana, onde pobre é tratado como se não fosse gente,
(Cláudio de Aguiar)
A terra negra consome o meu sangue negro
Derramado nos desvaneios de uma sociedade excludente.
Desumana, terra desumana, onde pobre é tratado como se não fosse gente,
Gente de toda gente, que canta, samba, dança,
Que dança constantemente, com os direitos dessa gente,
Nas malas, nas cuecas de tantas e diferente gente,
Que todo contente, continua enganando muita gente como o frio quente do Sertão.
Até quando gente, continuaremos descontentes,
Por causa dessa diferente gente que só nos deixa com o chinelo nas mãos,
Sentado na estação pendindo a Deus em oração uma solução.
Até quandominha gente, continuaremos vendo essa gente, chamando eu , você e o nosso irmão de preto ladrão no ilustrativo vagão do metrô, do trem ou do buzão nas telas coloridas da televisão.
Até quando gente! Verei toda minha gente nesta velha democracia socioexcludente,
Onde meu povo não é visto como gente! Sentados na estação pedindo a Deus em oração uma solução.
Até quando gente, até quando minha gente?
Que dança constantemente, com os direitos dessa gente,
Nas malas, nas cuecas de tantas e diferente gente,
Que todo contente, continua enganando muita gente como o frio quente do Sertão.
Até quando gente, continuaremos descontentes,
Por causa dessa diferente gente que só nos deixa com o chinelo nas mãos,
Sentado na estação pendindo a Deus em oração uma solução.
Até quandominha gente, continuaremos vendo essa gente, chamando eu , você e o nosso irmão de preto ladrão no ilustrativo vagão do metrô, do trem ou do buzão nas telas coloridas da televisão.
Até quando gente! Verei toda minha gente nesta velha democracia socioexcludente,
Onde meu povo não é visto como gente! Sentados na estação pedindo a Deus em oração uma solução.
Até quando gente, até quando minha gente?
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