Você ficou sabendo?
Aconteceu o Fórum Educacional de Geografia, ministrada pelos docentes da turma do 5° semestre noturno do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Dom Pedro Segundo no período de 20, 23, 24 e 27 de Agosto de 2010.
Na perspectiva de buscar e construir conhecimento, e discutir o ensino de Geografia em diversos aspectos, tanto nos aspectos histórico, político como nos aspectos sociais.
Metodologia:
A turma foi dividida em pequenos grupos, sob a coordenação da Professora Ana Cristina Couto (Professora da disciplina Fundamentos e Metodologia da Geografia). No qual foi proposto a construção de um texto retratando o ensino de Geografia nas séries iniciais do Ensino Fundamental I. Cada grupo teve como base teórica os seguintes textos:
· GEOGRAFIA ESCOLAR: RELAÇÕES E REPRESENTAÇÕES DA PRÁTICA SOCIAL de Márcia Helena de Lima (Professora da Faculdade de Educação – UFU) e Vânia Rúbia Vlach (Professora do Instituto de Geografia – UFU)
· A GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: APLICABILIDADE DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS de Raimunda Abou Gebran
· A GEOGRAFIA E A INTERDISCIPLINARIDADE: POSSIBILIDADES, LIMITAÇÕES E PERSPECTIVAS de Amanda Rebello Anastácio, Márcio Tadeu da Silva e Vera Lúcia dos Santos Plácido.
· O ENSINO DA GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: POR UMA PRÁTICA DIFERENCIADA E INTERDISCIPLINAR de Loraine Albring
· REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL de Valéria Marques e Maria Inez S. S. Carvalho.
Percebemos que em todas as apresentações os textos apresentados pelas equipes acabaram-se convergindo um com o outro, eles tinham uma sintonia que acabavam conversando entre si. Dentre muitas coisas foi percebido nas falas questões como: interdisciplinaridade, fragmentação do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), globalização, educação moral e cívica como a geografia e a educação para jovens e adultos. Detectamos em todas as falas que a geografia em si é interdisciplinar, pois, atende o campo da política, da economia, da sociedade e da cultura. O PCN de geografia fundamenta a interdisciplinaridade, que a geografia é uma ciência que procura identificar o mundo por meio de uma leitura crítica e, que a partir da paisagem ela poderá favorecer grande contribuição para decodificar as imagens manipuladora que a mídia constrói na consciência das pessoas, desde as relações, valores sociais e culturais ou padrões de comportamento político nacional.
Percebe-se que uma ação pedagógica interdisciplinar aponta para a construção de uma escola participativa, onde os estudantes criam idéias da criticidade. Participa de decisões e na formação desse sujeito social, visto que, esse é o objetivo da educação que é inserir esse sujeito para que ele possa ter contatos com outras formas de aprendizagem. Surge uma indagação: A interdisciplinaridade favorece o aprendizado? Como resposta foi citado que, ele favorece porque amplia a capacidade do aluno se expressar através das múltiplas linguagens e novas técnicas, bem como posicionar-se diante da informação e interagindo de uma forma crítica. Hoje não podemos mais pensar em uma educação fragmentada onde os conteúdos são divididos em disciplinas de formas isoladas, gostei do exemplo ou comparação da interdisciplinaridade a uma árvore, quando diz que os ramos são as disciplinas e, para que essa árvore dê frutos ela necessita do caule, onde passa a seiva que alimenta todos os ramos.
E o que ocorre em nossas práticas é o contrário nos ramos das disciplinas, elas não se interagem. E em se falar de geografia é perceber os vários caminhos que ela abrange e suas fontes de informações como a literatura, e seu potencial para o interesse e curiosidade mediante a literatura feita de autores brasileiros consagrados a exemplo de Jorge Amado e outros cujas obras retratem diferentes paisagens do Brasil em seus aspectos sociais, culturais e naturais, essa facilidade de interpretar as paisagens e construir o conhecimento sobre o espaço faz parte da geografia. Vivemos hoje uma globalização desumana e os professores precisam estar acompanhando essas mudanças, principalmente a educação acadêmica que estão lidando com futuros profissionais, foi citado que a interdisciplinaridade obedece as exigências do Programa Nacional de Educação do 3º grau, mas de modo simbólico, pois a mesma é inimigo do improviso da ausência do rigor , é algo muito sofisticado e exige uma formação inserida no mundo atual.
E a academia? No aprendizado das línguas na relação mínima das ciências, a transformação dos preconceitos que fundamenta a academia brasileira em muitas de suas virtudes.
Relatório elaborado por: Ana Gleide Freitas e Cláudio Aguiar
